14 de janeiro de 2011

Como empregar bem o Subsídio de Natal

O Natal acabou e com ele veio o tão desejado subsídio de Natal. Se lhe restar algum desse valor, poderá estar a perguntar-se o que lhe deve fazer?
Direccione essa poupança extra para produtos financeiros com risco baixo – exigem montantes reduzidos e a rentabilidade é garantida.


PPRs 



Os Planos Poupança Reforma (PPR) são um dos principais produtos a ter em conta para constituir esta poupança extra. Em 2010 os consumidores ainda têm direito a benefícios fiscais - o governo prepara-se para cortar nestas vantagens já em 2011. A partir de 2011, os PPR ficarão menos atractivos pois os benefícios fiscais reduzir-se-ão a um máximo de 100 euros, quatro vezes menos do que é possível deduzir actualmente.
Os PPR são aplicações de médio e de longo prazo, concebidas com o objectivo de poupar para a reforma, servindo ainda de reserva financeira para fazer face a situações imprevistas graves, como desemprego involuntário, incapacidade para o trabalho ou doença grave.

Aplicação em fundos de investimento

Os fundos de investimentos são na opinião dos analistas financeiros, o produto ideal para o consumidor sem tempo e vontade de acompanhar as tendências do mercado financeiro. No que respeita ao investimento em fundos há muito por onde escolher. Mercado monetário e obrigações são as opções naturais para o investidor mais passivo e avesso ao risco. O investidor mais ousado poderá fazer aplicações no mercado de matérias–primas e em acções.
Ao aplicarem o subsídio de Natal, os consumidores devem ter em conta os mesmos factores que têm em consideração quando fazem outros investimentos em circunstâncias distintas. Ou seja, nunca devem esquecer o seu perfil de investimento: nível de aversão ao risco, horizonte temporal, necessidades futuras de liquidez, objectivo de poupança, idade e conhecimento de mercados financeiros.
Se está a pensar em aplicar o dinheiro em fundos de investimento, não se esqueça de que há gestores que cobram uma comissão de entrada. Por outro lado, o gestor - pelo seu acompanhamento diário - cobra uma comissão de gestão, enquanto a instituição financeira - que guarda os títulos e pode não ser a mesma que emprega o gestor - pode exigir uma comissão de depósito.
Caso queiram reaver as suas poupanças, os pequenos investidores podem sempre solicitar o resgate. Este será feito num prazo predefinido, indo o dinheiro para a respectiva conta bancária.

Amortizar

Esta opção permite aliviar as prestações que paga mensalmente ao banco, assim melhorando as suas finanças pessoais.
No entanto não se esqueça que alguns contratos dispõem de cláusulas que penalizam a amortização antecipada do crédito.
Contudo, os custos têm um limite. No crédito da casa o banco não pode cobrar mais de 0,5% sobre o montante amortizado, se o empréstimo tiver taxa variável, e mais de 2%, se for fixa. Já no crédito pessoal com taxa variável o banco não pode cobrar penalização. No caso dos empréstimos com taxa fixa, se o prazo em falta for superior a um ano, o limite é 0,5%. Se faltar menos de um ano para o fim do crédito, o banco pode cobrar até 0,25%.

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